O Cruzeiro joga a sua vida neste domingo (08), às 16h (de Brasília), contra o Palmeiras, para evitar um rebaixamento inédito no Campeonato Brasileiro.
A Raposa chega para a última rodada abrindo a zona de rebaixamento e não depende de si: precisa vencer e torcer para o Ceará ser derrotado pelo Botafogo no estádio Nilton Santos. E se em meio ao desespero qualquer ajuda é bem-vinda, o retrospecto contra o Alviverde em jogos de mata-mata é um raro sopro para alimentar o otimismo do torcedor celeste nesta situação dramática.
E por que a comparação é mata-mata, se o Brasileirão é em pontos corridos? Exatamente por ser o último jogo. Uma final para um clube que incentivou seus torcedores a usarem camisas com a frase “time grande não cai”. Ainda que esteja nesta situação pelo que fez ao longo das 37 rodadas anteriores, ainda há esperança para o cruzeirense.
Esperança que pode ser alimentada com memórias dos jogos de Copa do Brasil em 2017 e 2018, quando o clube mineiro bateu o Palmeiras no caminho rumo aos títulos conquistados.
Em 2017, o duelo de ida válido pelas quartas de final terminou empatado por 3 a 3, no Allianz Parque, e os mineiros avançaram à fase seguinte graças ao critério de gol qualificado após empate por 1 a 1 em Belo Horizonte.
É por isso que o duelo que levou o Cruzeiro à finalíssima em 2018 é o melhor exemplo. Hernán Barcos fez o único gol a favor dos mineiros na ida e outro 1 a 1 levou a Raposa para a decisão. O duelo também marcou pelos ânimos exaltados dos atletas em campo.
September 27, 2018
Foi naquele jogo de volta que o atacante Sassá, do Cruzeiro, acertou um soco no rosto do palmeirense Mayke. Após o apito final, outros jogadores se desentenderam. O clima hostil fez até com que o Palmeiras comemorasse o título brasileiro de 2018 fazendo provocações ao time mineiro – na festa do título, o zagueiro Luan chegou a puxar gritos ofendendo Sassá. Vale destacar que os elencos seguem praticamente iguais.
Para evitar o rebaixamento, o Cruzeiro tem como inspiração maior exatamente os duelos de mata-mata recentes contra o Palmeiras. Mas nesta história, o jargão “matar ou morrer” não entra em pauta para a Raposa, que ainda terá que secar o Ceará