Artilharia isolada do Campeonato Brasileiro, com 14 gols, e melhor temporada na carreira, tendo balançado a rede 23 vezes em 45 jogos. Gabigol, de fato, vive um momento especial com a camisa do Santos. Porém, não o suficiente para receber para já uma nova oportunidade na Inter de Milão, que, segundo o Blog Ora Bolas apurou, não tem planos de aproveitá-lo em 2019.
Emprestado ao Peixe até o fim deste ano, o atacante esperava contar com uma grande temporada no Brasil para chamar a atenção do clube italiano, com quem tem contrato até junho de 2021. Atingiu números expressivos, mas segue sem moral com o treinador Luciano Spalletti. Também pesa contra o atual camisa 10 alvinegro o limite de inscrição para estrangeiros, além do fato de o elenco nerazzurri estar bem servido de jogadores da mesma posição: Mauro Icardi, Lautaro Martínez, Ivan Perisic, Keita Baldé e Matteo Politano.
O Santos, que paga aproximadamente metade do salário de Gabigol, alimenta uma remota esperança de um novo empréstimo, principalmente caso o time consiga uma vaga na Libertadores de 2019. A própria diretoria santista, no entanto, não acredita muito no sucesso da investida. Enquanto isso, os italianos se mexem no mercado para encontrarem uma alternativa financeiramente vantajosa para o jogador. Na última semana, o Eintracht Frankfurt mostrou interesse na contratação do atleta. As conversas ainda estão em estágio inicial.
O futebol inglês também pode surgir como uma opção a partir de janeiro. Amigo e "conselheiro" do jovem atacante, o empresário iraniano Kia Joorabchian tem portas abertas na Premier League. Recentemente, o antigo presidente da MSI, que foi parceira do Corinthians entre 2005 e 2017, fez a negociação de Felipe Anderson para o West Ham, além de ter intermediado a chegada de Bernard ao Everton.
Aos 22 anos, Gabigol reencontrou o bom futebol na Baixada Santista. Uma nova fase para apagar a imagem arranhada deixada nas duas últimas temporadas na Europa. Contratado a peso de ouro pela Inter de Milão, por 33,5 milhões de euros, participou de apenas dez partidas e marcou um gol na Itália. Cedido ao Benfica, também decepcionou: cinco partidas e um único gol.