Consumada a transferência de Schweinsteiger para os Chicago Fire, da Major League Soccer (MLS), o seu anterior técnico - José Mourinho - veio lamentar a saída do alemão para os E.U.A.
"Ele faz parte daquela categoria de jogadores que me leva a lamentar que lhe possa ter feito alguma coisa menos correta. Não quero falar dele enquanto futebolista, como futebolista que poderia ou não contratar. Quero falar dele enquanto profissional e enquanto ser humano. Vou sentir saudades dele, é um bom homem, uma boa influência nos treinos e provavelmente precisaríamos dele, mas tive de o deixar ir. Foi a última coisa que lhe disse: 'nunca agi bem contigo, por isso tenho de o fazer agora'. E quando ele me pediu que o deixasse sair, tive de dizer que sim, 'podes ir porque te impedi uma vez, não o posso fazer de novo", admitiu o treinador do Manchester United.
O médio alemão já tinha deixado palavras de apreço para com o técnico luso, agora retribuídas pelo setubalense, em conferência de imprensa, arrependido pela forma como tudo se passou: "Sim, sinto [arrependimento]. Deixaria que ficasse no plantel. Naquela altura, caso se recordam, havia demasiados jogadores e alguns deles estavam numa situação de dúvida, como Morgan Schndeiderlin, Memphis Depay, Andreas Pereira, Tyler Blackett e James Wilson. Um plantel enorme. Mas depois de o conhecer a nível profissional e pessoal, a forma como se comportou, respeitando sempre as minhas decisões, faz-me sentir arrependimento e não tenho qualquer problema em admitir isso. E ele sabe disso, pois disse-lhe".
Mourinho concluiu desejando o melhor a Schweinsteiger na sua aventura em terras norte-americanas: "Desejo-lhe muita sorte. Quero publicamente desejar que tenha uma vida feliz em Chicago ao lado da mulher".