Lucas Moura assumiu o protagonismo no Tottenham com as lesões de Harry Kane e Son. O brasileiro ganhou a confiança do José Mourinho e é muito grato ao luso.
"Sou suspeito para falar de Mourinho. Ele me elogiou bastante em várias entrevistas e me deu um apoio que nunca tive desde que cheguei à Europa. A sequência de jogos me fez muito bem. Ele é um dos maiores treinadores da história. Não sou eu que digo, mas sim os números", disse em entrevista a 'ESPN Brasil'.
"Ele é muito diferente. Ele vive e respira futebol 24 horas por dia. Está sempre nos motivando mesmo quando estamos na academia. Trata os jogadores de forma sincera e transparente. Quando tem de criticar, critica. 'Você não jogou nada hoje' - às vezes as palavras são outras! Não deve nada a ninguém. Diz o que tem a dizer na cara dos jogadores. No dia seguinte, está tudo tranquilo. Ele fala para bem dos jogadores, sabe que somos profissionais. O cotidiano é muito agradável e divertido com ele, está sendo uma experiência fantástica", completou.
Desde que chegou ao Tottenham, Mourinho foi muito franco em relação as debilidades do clube, cobrou reforços e se mostrou orgulhoso do que os seus jogadores são capazes de fazer.
"O que ele diz na imprensa, já nos disse antes. Tudo depende da forma como cada jogador recebe as suas palavras. Ele jamais critica alguém publicamente para prejudicar a equipe ou um jogador em específico. Se critica, é porque sabe que o jogador pode render mais. Acho que isso não é um grande problema", comentou.
A cada convocação da Seleção Brasileira, os fãs do futebol perguntam onde está Lucas. Frustração semelhente ele sentiu na final da última Champions, quando marcou três gols nas semifinais e acabou amargando o banco na grande decisão.
"Queria ter jogado de início, ainda para mais pelo momento que estava vivendo. Vinha de um jogo histórico tanto para mim, como para os torcedores e para o clube. A confiança estava no topo. Independentemente de jogar ou não, queria ser campeão. Com a cabeça mais fria, vem a frustração. Queria ter começado de início, poderia ter sido diferente... Enfim, já passou. O fato de termos perdido e de eu ter começado no banco não apaga o que fizemos na Champions nem o que fiz durante aquela temporada", concluiu.