O português José Mourinho, treinador da Roma, dissipou qualquer dúvida neste domingo sobre a sua vontade de continuar na próxima temporada no time 'giallorosso', com o qual tem contrato até junho de 2024.
"Eu quero continuar na Roma. E se eu continuar na Roma, temos que pensar nas nossas limitações do 'Fair Play Financeiro', talvez seja melhor dar oportunidade aos jovens para desenvolvê-los do que trazer jogadores que não têm mais nada para desenvolver", declarou à 'DAZN' após a derrota para o Bologna (2-0). "A torcida é única e para mim seria difícil uma separação. Se tiver que acontecer, não será por minha parte", acrescentou.
O treinador reconheceu que o Bologna, que subiu para o quarto lugar na tabela, foi fisicamente superior. De fato, destacou o aspecto físico dos seus jogadores como um dos pontos a melhorar.
"Eu conheço a dimensão da Roma. Se estivermos todos, somos capazes de competir, como fizemos na temporada passada. Mas com desfalques (Dybala e Lukaku), temos dificuldades. Estou disponível para começar de maneira diferente. Ainda não conversei com a diretoria sobre isso", disse.
"Senti que eles queriam dar mais e fazer melhor, mas não tivemos problemas táticos, tivemos problemas físicos. Eles tinham jogadores com pernas, com físico. Mancini joga com pubalgia. Joga porque é necessário e quer ajudar. Fomos fisicamente inferiores", explicou.
Além disso, pediu desculpas ao compatriota Renato Sanches, a quem substituiu após 18 minutos em campo, e destacou as ausências do argentino Paulo Dybala e do belga Romelu Lukaku como muito pesadas.
"Peço desculpas ao Renato porque acredito que o que senti que precisava fazer é difícil para um jogador, mas também para um treinador. Fiz isso poucas vezes, apenas três ou quatro, e peço desculpas a ele", disse. "Sem o Paulo, a classe não está presente. Sem o Lukaku, não há presença física. Sem os dois, sabia que seria difícil", concluiu.