Javi Martínez é um dos protagonistas do "Jogadores pelo mundo", o documentário divulgado nesta sexta-feira pela "Amazon Prime Video". Por conta disso, ele deu uma entrevista para a 'Marca' na qual falou, principalmente sobre futebol e confinamento.
"Não gosto do novo futebol. Sou muito passional. Preciso que gritem, mesmo que seja para falarem de tudo. Chegar ao campo do Betis ou ao Bernabéu e ter milhares de pessoas gritando. Isso me motiva. Foi difícil chegar a Dortmund e ver cinco pessoas ali com suas bicicletas. Mas entendo que era necessário continuar", afirmou.
O fervor do futebol é visto por ele a como um bom remédio, depois de tudo o que passou com a pandemia. "Você tem que pensar que podemos tornar isso mais suportável para muitas pessoas. Muitos de nós vivemos o futebol como nossa paixão. Agora vai acontecer um Sevilla-Betis. Isso muda o humor, torna tudo mais suportável. É necessário", assegurou.
Além disso, Javi Martínez analisou o grande momento da forma do Bayern e como ele mudou quando Flick chegou: "Ele passou muitos anos com Löw e aprendeu muito. Agora jogamos de maneira semelhante à Seleção Alemã. Seu personagem é ideal para times como Bayern. Lembra-me, em muitos aspectos, de Vicente del Bosque em sua maneira de ser, uma pessoa que ama o jogador de futebol, que tem sido, que entende a importância de liderar um grupo, o que é necessário em todos os momentos... " .