A final da Taça do Rei de 2011, que opôs o Barcelona ao Real Madrid, recorda-se pelos múltiplos feitos: ver Pepe como médio centro, o golo no prolongamento de Cristiano, a grande defesa de Casillas a Villa que podia ter mudado tudo... ou pelo carrossel de pontapés e ações que ultrapassaram os limites do desportivo.
Arbeloa pisou a tibia de Villa, que foi levantado de forma abrupta do relvado pelo próprio Arbeloa e Ramos. Carvalho, por exemplo, entrou com os pés na frente a Messi numa ação em que o argentino saiu milagrosamente bem parado. Apesar de tudo o que se viu apenas de mostraram oito cartões amarelos e um vermelho, por acumulação de amarelos a Di María.
O jogo foi arbitrado por Undiano Mallenco, que recentemente colocou um ponto final na sua carreira arbitral. Numa entrevista ao programa "Què t’hi jugues!", da cadeia "SER", o juiz disse não se lembrar daquela final que tivera disputas violentas.
"Se foi uma final especialmente violenta? Não me recordo. Tanto ao Real como ao Barcelona arbitrei-os em mais de 50 encontros, entre liga e taça. Evidentemente terão tido decisões acertadas e outras erradas porque no final és uma pessoa, mas sempre atuei com a máxima honra", assegurou sobre o encontro.