Infantino foi claro na hora de falar sobre as vantagens que há na Europa com relação ao resto do mundo. "O calendário de jogos internacionais é muito eurocêntrico. Está bem porque é o mais poderoso. Não se pode pensar só nas ligas nacionais", explicou após ser reeleito.
Defendeu também o novo Mundial de Clubes: "Não o organizamos só para fazer uma competição, mas porque tem que ser um incentivo para o desenvolvimento dos clubes".
O presidente da FIFA também afirmou que "Europa está acima do resto dos continentes" já que "tem a ver com a cultura do futebol na Europa", também desejou uma mudança de tendência no resto do mundo. "O futebol nos Estados Unidos está avançando. Agora temos dez clubes que estão em poucos países europeus. Deveríamos ter 50 em todo o mundo, ainda que 20 fossem europeus", afirmou.
Sobre a mudança na Champions League, explicou que tem que "falar com os membros do conselho" e, a respeito do futebol feminino, disse: "Foi proposta uma liga mundial feminina há três anos. Por enquanto, o assunto está estacionado, mas nós o ressucitamos porque temos que criar mais expectativa em torno do Mundial e tratá-lo como um esporte próprio, não ligado ao feminino", explicou.
Infantino foi reeleito até 2023. Sobre sua passagem pela FIFA, disse que a primeira vez "não sabia se conseguiria". "Me dei a tarefa e não tive tempo de o que conseguimos. Durante esses três anos nunca tive a sensação de que estávamos fazendo tantas coisas", concluiu.