A última vez que as semifinais da Champions League não tiveram os clubes representados por Messi ou Cristiano Ronaldo em campo foi na edição 2004-05. O português, completando 20 anos, era titular do Manchester United que caiu nas oitavas de final para o Milan; o argentino, ainda aos 17, mal jogava naquele Barcelona eliminado na mesma fase para o Chelsea.
Ali, muitos podiam acreditar no potencial de ambos, mas era difícil prever que eles seriam tão dominantes quanto foram. Nas 14 temporadas seguintes, Messi e Ronaldo somaram 9 títulos da Champions League e 11 troféus da Bola de Ouro.
E então chegou 2020.
Cristiano Ronaldo foi importantíssimo no título italiano da Juventus, marcando 31 gols na Série A, mas a jornada europeia parou no Lyon, nas oitavas de final. Ele ainda foi às redes duas vezes no duelo, lances insuficientes para avançar.
Já Messi foi mais uma vez artilheiro do Campeonato Espanhol, com 25 gols, ofuscados pela frustrante perda da taça para o rival Real Madrid. Na Champions, até teve seus momentos, mas se despediu com um atropelamento do Bayern, 8 a 2 em Lisboa.
Não que faltem estrelas quando uma Champions League chega nos quatro clubes das semifinais, mas é simbólico que não seus dois grandes artilheiros não estejam nos últimos jogos.