A história da Copa do Mundo tem um denominador comum: todos os campeões do mundo contaram com um treinador de sua mesma nacionalidade, desde Alberto Supicci, vencedor com o Uruguai em 1930, até Joachim Low, que ergueu o troféu em 2014. Vinte edições cumprindo esta tradição.
E mais, não só nenhum treinador estrangeiro foi campeão com algum país, apenas dois chegaram a disputar uma final. O primeiro foi George Raynor, que levou a Suécia à final de 1958 e duas décadas depois o austríaco Ernst Happel que conduziu a Holanda na Argentina em 1978.
Para este campeonato de 2018, 40% dos técnicos são estrangeiros a respeito das seleções que dirigem, ou seja, 13 das 32 equipes para ser mais preciso. Os treinadores são: José Antonio Pizzi (Arábia Saudita), Héctor Cúper (Egito), Ricardo Gareca (Peru) e José Pekerman (Colômbia); os colombianos Juan Carlos Osorio (México) e Hernán Gómez (Panamá), o francês Hervé Renard (Marrocos), o espanhol Roberto Martínez (Bélgica) ; o holandês Bert van Marwijk (Austrália), o croata Vladimir Petkovic (Suíça) e o norueguês Age Hareide (Dinamarca).
De todos, o único que segue na competição é Roberto Martínez, que está com a Bélgica nas semifinais, depois de vencer o Brasil por 2 a 1. Os Diabos Vermelhos ganharam todos os seus jogos no Mundial e esperam fazer história e conquistar a Copa do Mundo. Caso consiga, Martínez seria o primeiro estrangeiro a ganhar um Mundial com uma seleção distinta de seu país de nascimento. Ele vai conseguir?