Neymar, caçado ou "fominha"? Atuação do camisa 10 contra a Suíça abriu a discussão

Camisa 10 da Seleção Brasileira, Neymar costuma dividir opiniões. Que ele é craque, isso ninguém discute, o maior problema, no entanto, é o seu comportamento dentro e fora de campo. Na estreia do Brasil, diante da Suíça, na Copa do Mundo, por exemplo, há quem diga que ele foi caçado quem afirma que ele foi "fominha".

O fato é que por conta das pancadas que recebeu durante o jogo, foram 10 faltas sofridas, o que o tornou o jogador mais "caçado" desta primeira fase. Levando em consideração que ele não está 100%, acabou preocupando ao sair mancando do estádio.

A preocupação aumentou após Neymar abandonar o treino antes do previsto nesta terça-feira(19), justamentepor dores no tornozelo direito, segundo a assessoria de imprensa, por conta das pancadas que recebeu durante a partida. 

Rápido e habilidiso, não é difícil entender que os adversários vez ou outro vão procurar o contato para frear o jogador, no entanto, no jogo contra os suíços, por exemplo, Neymar segurou demais a bola e acabou chamando o contato. Resultado disso foi uma atuação abaixo das expectativas e, claro, rodízio de faltas. 

Atuando com Coutinho e Marcelo pelo lado esquerdo, Neymar tem, talvez, dois dos jogadores mais técnicos não só da Seleção como também do mundo, ambos têm alto nível de habilidade e o camisa 10 da Seleção deveria aproveitar mais os companheiros, para tabelar, soltar a bola e acelerar o jogo.

Pela sua qualidade é natural que tente passar pelos adversários, mas é preciso ter maturidade o suficiente para entender qual é o momento de tentar um drible a mais, carregar na velocidade e soltar a bola. Nas condições em que se apresentou na estreia, o melhor para o Brasil e o próprio jogador era ter procurado mais as jogadas coletivas. 

Não foi difícil observar que em alguns momentos, onde tinha opção para o passo, ele preferiu carregar a bola e sofrer o contato e nem ao menos em posições favoráveis para uma cobrança direito para o gol, muitas vezes em uma zona perigosa, onde perder a bola poderia custar caro ao Brasil.

Neymar é craque, mas precisa entender que não vai resolver tudo sozinho principalmente quando tem excelentes opções ao seu lado. A Seleção é feita para que ele jogue, e possa potencializar o seu desempenho para chegar nos objetivos pessoais. Durante as Eliminatórias, por exemplo, não foram poucos as partidas em que vimos um camisa 10 mais solidário, é preciso repetir isso também na Copa do Mundo.