A Copa do Mundo de 2018 não foi nada fácil para Neymar. O craque desembarcou na Rússia com a esperança de conquistar o hexa e sair do Mundial como grande favorito a ganhar a Bola de Ouro e ser ainda maior. No entanto, ele deixou o Leste Europeu muito criticado por suas atuações, atitudes e silêncio, e menor do que chegou.
O auge das críticas aconteceu após a eliminação da Seleção Brasileira. Neymar foi criticado por seu silêncio, se recusando a falar com a imprensa; suas atitudes fora de campo; suas atuações, na maioria dos jogos, muito aquém do esperado; e seu teatro dentro de campo a cada falta que recebia.
Quando se manifestou por meio das redes sociais, as críticas aumentaram ainda mais, com muitas pessoas não gostando do discurso de que era "difícil até encontrar forças para continuar jogando futebol".
Edu Gaspar e outros nomes pesados no futebol brasileiro defenderam Neymar, dizendo que o craque convive com uma pressão enorme e é até "difícil ser ele".
Perguntado sobre a situação, Neymar disse que "existem dois pesos" relacionados ao seu nome, mas também rejeitou que apenas ele sofra com a pressão.
"Não (existe muita pressão em seus ombros), pressão é para todo mundo que joga futebol. Claro que existem dois pesos quando são relacionados ao meu nome, eu sei disso. A responsabilidade que eu tenho, não só na seleção mas nos clubes que eu joguei, sempre foi muito grande", disse à 'AFP'.
"Desde que tinha 17 anos, 18, quando fui para a seleção, eu já sabia da cobrança que iria ter e me preparei para isso. Sei muito bem que quando os resultados não vêm, a crítica e a cobrança são maiores", concluiu.