Depois de assistir à gala da fundação do PSG na passa quarta-feira, Neymar apanhou um avião e foi para o Brasil, ausentando-se da última sessão de treinos da temporada sem a autorização de Thomas Tuchel.
"Neymar foi autorizado pelo PSG? Não, não por mim. Não é desportivo, não me corresponde a mim tomar a decisão de autorizar a sua ausência ou não", disse o técnico alemão na conferência de imprensa, visivelmente chateado pela enésima saída da sua estrela.
No meio de várias especulações sobre o seu futuro depois do impulso mediático de Mbappé, Neymar não se apresentou na última sessão de treinos da temporada para rumar ao Brasil, onde começará a preparar a Copa América que se disputará no verão.
"Estou perante um momento muito importante da minha carreira, é o primeiro ponto de reflexão. Descobri muitas coisas na minha equipa, talvez seja o momento de ganhar mais responsabilidades. Talvez seja no PSG, que seria algo bonito, ou talvez noutro lugar num outro projeto", disse Mbappé durante a entrega dos prémios da UNFP.
Uma indireta do francês ao PSG, cansado dos privilégios de alguns jogadores como Neymar no balneário. O jovem avançado quer que o clube o veja com olhos do líder que realmente é sobre o terreno de jogo, onde demonstrou, até à data, muito mais que o brasileiro.
No entanto, Tuchel quis baixar a tensão na sala de imprensa e admitiu que conta com ambos para a próxima temporada: "Isto é o futebol! Eu, como treinador, quero-os, mas estamos atentos. Não somos ingénuos, os clubes querem contratar muitos jogadores, mas se me perguntas, como treinador, sim quero que estejam aqui na próxima temporada. Se isso não acontecer, encontraremos soluções".