Neymar, Neymar e mais um pouquinho de Neymar.
O craque tomou conta dos bastidores da véspera da partida entre Brasil e Costa Rica, nesta sexta-feira, em São Petersburgo.
Praticamente todos os jornalistas internacionais presentes na sala de imprensa do Estádio Krestovsk, principalmente os costa-riquenhos, levantaram a mesma dúvida antes de Tite ter a palavra: "Neymar vai jogar?".
O treinador chegou (um pouco atrasado) para conceder a habitual coletiva pré-jogo e não tardou a responder sobre as condições físicas e até mesmo técnicas do camisa 10. Antes, claro, confirmou a presença dele no duelo válido pela segunda rodada do Grupo E.
"Não está jogando no sacrifício, é um processo evolutivo. Ele, aliás, já acelerou bastante o processo. Etapas que apressam, mas que fazem parte do nosso cronograma. Nós queremos vencer, mas técnico não vai pagar preço de saúde e desonestidade para vencer. Vai pagar preço de ficar nervoso, não pensar bem no jogo... Mas saúde não vai pagar", destacou.
"[Teve conversa particular sobre diminuir individualismo?] Absolutamente não, não teve nada disso. Todos os atletas têm a responsabilidade de serem coletivos e individuais. Não vou tirar dele a característica de ser transgressor", completou.
Mesmo depois da entrevista de Tite, o nome do atacante seguiu como o principal assunto durante o chuvoso dia na segunda maior cidade da Rússia. Desta vez, a questão foi: "Vai estar 100% para jogar?".
Diante da Suíça, vale lembrar, Neynar foi caçado no gramado da Arena Rostov, tendo sofrido dez faltas em 90 minutos, algo que não acontecida em Copas desde 1998 - com o atacante inglês Alan Shearer, em jogo diante da Tunísia. A perseguição acabou por gerar dores no tornozelo direito e, consequentemente, preocupado a comissão técnica.