Na entrevista coletiva prévia ao jogo entre Real Madrid e PSG, pela quinta rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões, o técnico Thomas Tuchel deu um recado claro ao dizer que “não é fácil” lidar com uma personalidade como Neymar no vestiário da equipe francesa. Em campo, o brasileiro deu sinais de que pode ter aceitado a crítica do comandante.
O camisa 10 começou o duelo desta terça-feira (26), realizado no Santiago Bernabéu, no banco de reservas pela primeira vez na Champions desde que trocou o Barcelona pelo PSG. Em meio a uma derrota por 1 a 0, Tuchel optou por colocar Neymar após o intervalo. A mudança não teve a finalidade imaginada, uma vez que tecnicamente o brasileiro pouco conseguiu fazer: não finalizou a gol ou criou chances para o time.
Entretanto, não faltou entrega de Neymar no jogo que terminou empatado em 2 a 2, com o PSG correndo atrás para empatar em dez minutos após uma desvantagem de dois tentos contra.
Se não estava inspirado para usar o seu melhor talento, Neymar mostrou vontade de trabalhar a favor do time: trocou, por exemplo, mais passes (35) do que Ángel Di María (26), que foi titular e seria substituído após 75 minutos em campo. O camisa 10 também terminou a partida como jogador com que mais participou de divididas (12) por sua equipe.