No final de semana passado vimos um Neymar que mais uma vez trouxe à tona seu lado mais rebelde. Custou-lhe uma nova expulsão e já se são quatro desde que ele chegou ao PSG. No entorno parisiense, ele parece ter atingido o auge em termos de seu limiar de agressividade e pouco autocontrole.
O jogador brasileiro, segundo dados do BeSoccer Pro, vê cartão vermelho a cada 26,25 jogos desde que chegou à capital francesa. Praticamente a média para um zagueiro. Ele jogou 105 partidas até o momento. É, de longe, a versão mais vermelha de Neymar que conhecemos ao revisar sua carreira esportiva.
Suas atuações, além dos dribles e gols brilhantes, estão se acostumando a ser tingidas de negatividade pelos confrontos com os jogadores. Na memória, fica a briga com o espanhol Álvaro González e a que ocorreu no último jogo contra o Lille com o francês André. Olympique Marseille é sinônimo de tensão, tornando-se seu algoz de cartões. Contra o Girondins Bordeaux por um duplo amarelo, seu histórico de expulsões em solo francês está completo.
A face mais agressiva de Neymar não é nova, sua versão lembra a que ele apresentou no Santos, onde presenciou até cinco expulsões (44,6 jogos por expulsão). Poderíamos dizer que lá foi culpa de sua juventude ou inexperiência, mas ver o comportamento que ele mostra ao usar o manto do PSG não é novidade. Ele mostrou suas garras quando jogava pelo Barcelona e, às vezes, na Seleção Brasileira.
Quando fazia parte da entidade azulgrana, ele viu a expulsão apenas uma vez de 186 vezes que jogou. Mesmo roteiro com sua seleção, embora a forma de punição mude. Foi em um Brasil-Colômbia onde o árbitro mostrou ao jgoador o vermelho direto para deixar seu time com um jogador a menos.