Cristiano Ronaldo desequilibrou pela seleção portuguesa na estreia da Copa do Mundo, ao marcar incríveis três gols para garantir um importante ponto no empate em 3 a 3 contra a Espanha.
Todas as três finalizações portuguesas na partida saíram dos pés de CR7, e terminaram no fundo das redes do goleiro David De Gea. Uma das maiores exibições individuais na história das Copas – a maior, envolvendo jogadores portugueses.
Nenhuma novidade. Afinal de contas, ainda que tenha sido campeã europeia em 2016 sem contar com a sua principal referência, o fator de desequilíbrio para Portugal é a vocação de seu camisa 7 para decidir jogos com gols decisivos.
Enquanto ele estiver em campo, a expectativa será sempre de ver as redes balançando. E, nas palavras do próprio, ainda que Portugal não seja favorito ao título, é candidato. Tudo graças a sua presença, porque mesmo se não puder entrar em campo CR7 passa confiança para seus companheiros. Exatamente como aconteceu na decisão da Euro 2016.
A partida contra o Marrocos, que chegou com defesa elogiada mas perdeu na estreia para o Irã, é mais uma chance de o madeirense ampliar sua quantidade de gols nesta Copa do Mundo. Mas também, contra um adversário mais fraco do que a toda poderosa Espanha, pode ser uma chance de ver outros jogadores portugueses tendo pequenos holofotes.
Principalmente se Amrabat, o ala/lateral-direito marroquino, der o mesmo espaço que foi aproveitado nos melhores momentos ofensivos do Irã – que acertou suas únicas duas finalizações no primeiro tempo.
A equipe asiática venceu graças a um gol-contra nos minutos finais, mas apostou 37.6% de seu jogo no lado esquerdo de ataque. Justamente uma das faixas de campo usadas por CR7, que poderá decidir exatamente naquele lado, provavelmente como garçom a consagrar companheiros, ou fazendo gols. Afinal de contas, é sua especialidade.