A história do futebol está cheia de operações que não foram realizadas por muito pouco e que poderiam ter mudado o futuro da história do futebol.
No caso de Robert Lewandowski, o polonês deixou o Borussia Dortmund, mas não a Bundesliga, quando foi ao Bayern de Munique para se tornar um atacante ainda mais implacável.
O portal 'AS' lembrou que em 2014, antes de chegar à capital da Baviera, ele conseguiu reforçar o Real Madrid. E dificilmente custaria 20 milhões de euros.
Lewandowski iria para o Bayern a custo zero, mas havia a possibilidade de quebrar o contrato por 20 milhões de euros. Uma quantia importante até então, pois o jogador ainda não havia sido confirmado, mas seria uma grande pechincha vista por esse ângulo.
O Real Madrid, que tinha acabado de ganhar a Liga dos Campeões, não o considerava essencial e manteve seu compromisso com Benzema. Ele também não quis brigar com o Bayern, que já o dava por contratado.
Essa foi a história da não chegada de Lewandowski ao Santiago Bernabéu e o estabelecimento de um Karim Benzema que mais tarde foi decisivo para os merengues.
"Hoeness resistiu à pressão e 25 milhões foram adicionados ao contrato"
Cezary Kucharski, ex-agente de Robert Lewandowski, ofereceu mais detalhes no YouTube ao canal 'Futbolownia' sobre este capítulo que poderia ter mudado a história do futebol.
"As condições econômicas do Real Madrid estavam melhores. A chave era que não seria o número um. Não teria sido uma boa jogada ir para lá como substituto de Benzema", explicou.
Ele acrescentou: "O contrato com o Bayern foi encerrado, mas depois do jogo contra o Real, no qual ele marcou quatro gols, eu queria dar a ele um melhor contrato. Duas semanas antes da confirmação da contratação, eu disse que havia mudado de ideia e que ele iria sim ao Real. Em Munique, eles ficaram com raiva e ouvi palavras desagradáveis. Mas Hoeness resistiu à pressão, convenceu a gerência e acrescentou 25 milhões ao contrato".