Liverpool e Everton se enfrentaram nesse domingo, pela 34º rodada do Campeonato Inglês, em Anfield. Depois de um primeiro tempo complicado, os 'reds' conseguiram furar o bloqueio adversário e continuam na caça ao City.
Se trata de um clássico e não importa que as duas equipes vivam momentos opostos, ninguém quer perder para o maior rival. Tanto que o jogo começou bem tenso.
A primeira chance saiu apenas aos 21', quando Mané arriscou de fora da área e mandou com perigo, mas a bola foi por cima do gol defendido por Pickford.
Apesar de jogar completamente recuado, o Everton teve uma boa oportunidade aos 33'. Thiago perdeu a bola, Richarlison lançou Doucouré, que invadiu a área e bateu cruzado direto para fora.
Já no segundo tempo, o Liverpool voltou pressionando e chegou ao gol aos 61'. Salah tabelou com Origi dentro da área e cruzou, Robertson apareceu nas costas da zaga e desviou de cabeça para o fundo das redes.
Após o gol sofrido, os 'toffees' precisaram sair mais para o jogo e até criaram algumas oportunidades com Dele Alli e Mykolenko. No entanto, que marcou foi o Liverpool.
Já na reta final da partida, aos 84', Henderson pegou uma sobra e cruzou na área, Diaz tentou uma bicicleta e no meio do caminho Origi meteu a cabeça na bola para selar a vitória.
A paciência e o dedo de Klopp
Foi um jogo de muita paciência por parte do Liverpool. O Everton veio fechadinho e se postou muito bem no campo defensivo, complicando a as coisas para os donos da casa. O time de Klopp tocou a bola, abriu o jogo, girou de um lado para o outro em busca de espaços, algo só foi encontrar no segundo tempo.
Os 'reds' chegaram a ter 83% de posse de bola contra 17% do Everton. A história da partida só mudou quando Klopp resolveu mexe no time apostando em Díaz e Origi.
Parecia Libertadores, mas era a Premier
Clássico é clássico, ninguém quer perder. Mas geralmente os derbys na Premier League não constumar ser tão intensos como o duelo desso domingo. O jogo foi complicado, catimbado (além da conta para os padrões ingleses), truncado, o que testou a experiência do árbitro Stuart Attwel e a paciência do torcedor.
Foram sete cartões amarelos, além da cera feita pelo goleiro Pickford enquanto a partida estava 0 a 0, e dos vários atendimentos recebidos por Richarlison cada vez que sofria uma falta. Um comportamento que fez do brasileiro um dos alvos principais das arquibancadas.
Tabela e próximos compromissos
Com o resultado, a diferença entre Manchester City -líder do campeonato- e Liverpool volta a ser de apenas um ponto. Os de Guardiola lideram com 80, enquanto os de Klopp chegaram aos 79. Já o Everton abre a zona de rebaixamento (18º) com 29 pontos.
Agora, o Liverpool muda o chip e se prepara para o duelo dessa quarta-feira contra o Villarreal, pela ida das semifinais da Champions League. Pela Premier, os de Anfield só voltam a campo no sábado (30) contra o Newcastle (9º). Enquanto o encara o Chelsea (3º) no dia 1º de maio.