A delegação da Seleção Italiana esteve encabeçada pelo presidente da FIGC (Federazione Italiana Giuoco Calcio), Gabriele Gravina, que entregou ao Papa a camisa verde com a qual a Itália competiu no sábado e uma reprodução dos logotipos que a representaram desde 1898 até a atualidade.
Os jogadores italianos e seu técnico, Roberto Mancini, estiveram falando com o papa sobre a visita da quinta-feira passada ao hospital pediátrico Bambino Gesú de Roma.
Também informaram ao Papa de que doaram ao hospital uma máquina que permite quantificar as células tumorais no sangue e assumiram a responsabilidade de converter-se em exemplos dos valores do esporte.
"A seleção é uma perpétua manifestação de valores, um time no qual se reconhecer e no qual se inspirar. O bom de jogar futebol é dividir com os demais, é uma maneira para compartilhar a amizade", afirmou Gravina em seu discurso ao Papa.
"A participação e a alegria que nos deu a visita de quinta-feira ao Hospital Bambino Gesú é um dom especial que, apesar do sofrimento por suas doenças, guardaremos em nosso coração por toda a vida", acrescentou.
A reunião com o Papa no Vaticano durou cerca de trinta minutos e em seguida a Seleção da Itália se dirigiu ao centro esportivo Acqua Cetosa para continuar a preparação do jogo da próxima terça-feira contra o Liechtenstein.
A equipe italiana já tem assegurada a primeira posição no grupo J e sua participação na Eurocopa de 2020, na qual inaugurará o torneio no dia 12 de junho no Estádio Olímpico em Roma