O PSG bate o recorde de ingressos de patrocínio com a chegada de Messi

A chegada de Leo Messi ao PSG alavancou os ingressos procedentes de patrocínios: pelo menos 300 milhões de euros na temporada 2021-2022, um recorde na entidade, fontes do clube confirmaram a 'EFE'.

Mesmo com o fracasso do seu principal objetivo, o de levantar a Champions, o time parisiense e suas finanças mostram uma cara diferente. Se estima que, ao terminar o ano da Liga 2021-2022, o total de arrecadação alcançará os 700 milhões de euros, número parecido aos dos gigantes europeos como Real Madrid e Barcelona.

Devido ao impacto da incorporação em agosto de 2021 de Messi -sete vezes ganhador da Bola de Ouro-, o PSG melhorará uns 13% do seu capital em patrocínios e produtos derivados desta temporada que está prestes a finalizar em relação ao 2020-2021. 

A faixa de 300 a 310 milhões estimados por patrocinios melhoram os 295 recaudados na temporada 2018-2019, os melhores da historia do conjunto, quando ainda não estavam Messi, mas sim Kylian Mbappé e Neymar.

O número '30' do PSG conseguiu trazer pelo menos uma dezena de novos patrocinadores de uma só vez.

Em quanto a moda, Dior e GOAT; do setor automobilístico, Autohero; do mundo das criptomoedas, Crypto.com; setor de 'delivery, Gorillas; das bebidas naturais, Smart Good Things; dos refrigerantes e energéticos; Volt e Big Cola; da água, Sports Water; e das apostas na internet PlaybetR.

Segundo as fontes do mercado consultadas pela 'EFE', esta temporada a venda de camisas do PSG já superou o milhão de unidades, um 60% delas com o número 30 e o nome de Messi impresso. Um recorde. As entradas em dia de jogo atingiram os 132 milhões.

Enquanto o lucrativo contrato com Nike segue em vigor (até 2032 a troco de 75 milhões ao ano por vestir a equipe), os direitos televisivos da liga francesa continuam sem decolar,  longe da arrecadação dos grandes da Inglaterra ou da Espanha.

De acordo com 'L'Équipe', os direitos ficarão abaixo dos 200 milhões de euros, um pouco menos do que na temporada 2020-2021, grande parte por causa da eliminação precoce do PSG na Champions (oitavas de final contra o Real Madrid).