O portal 'La Gazzeta dello Sport' organizou o 'Festival dello Sport', um evento digital que contou com Michel Platini, ex-presidente da UEFA e ex-vice-presidente da FIFA, como convidado, que falou à tal mídia.
O francês, que foi inabilitado pelo Comitê de Ética da FIFA, disse: "Estou enfrentando a batalha mais importante da minha vida. Esta suspensão foi uma injustiça e lutarei com todas as minhas forças; jamais perdoarei ser chamado de corrupto".
Ele também se referiu ao atual técnico do Manchester City, Pep Guardiola. “O que ele tem feito é muito bom. Lembro-me do jogo contra o Santos em Tóquio. Foram com 3 a 0 para o intervalo e o jogo foi de se aplaudir, porque foi algo muito bonito, fantástico”, acrescentou.
Além disso, sobre a situação de Leo Messi no Barcelona, ele confessou: “Em 30, 40 ou 50 anos vi times ganharem títulos na França ou na Itália, e a vida continua. Por outro lado, para mim, o jogador continua sendo algo importante. Messi representa o Barcelona".
"Entendo que neste momento talvez ele precise sentir algo novo. É complicado, porque acho que nem tudo depende da vontade do jogador ou do clube. Depende do contrato que ele assinou, pois acho que é uma questão de dinheiro", acrescentou.
Sobre a luta entre o argentino e Cristiano Ronaldo, disse: “Eles escreveram a história do futebol entre 2010 e 2020. É isso. Eles marcaram gols e ganharam tudo. Fizeram grandes coisas. São dois jogadores completamente diferentes, físicos e tecnicamente. Um é mais rápido, outro cabeceia melhor, outro gosta de driblar... é difícil escolher”.
Por último, Platini se comparou a Messi. “Há uma grande diferença, porque ele tem que correr 20 metros para marcar, enquanto eu tive que correr 80. Por isso tive que desistir aos 32”, disse.