A polêmica sobre o uso da vídeo-arbitragem teve seguramente uma das cenas mais surreais que já aconteceu nas grandes ligas.. Tudo aconteceu no minuto 69 quando o árbitro Jeremy Pignard marcou pênalti e expulsou um jogador local.
Denys Bain fez falta no visitante Jhonder Cádiz assim que estava entrando na área. O juiz não hesitou, apontou a marca do pênalti e mostrou o cartão vermelho a Bain. Porém, o aviso de VAR no telão iniciou um tempo de espera interminável.
Desde a sala de controle, foi iniciada uma minuciosa análise da imagem da falta e o juiz não era capaz de dar uma explicação aos jogadores. Como se não fosse o bastante, uma chuva forte começou a cair e os jogadores permaneceram imóveis no campo.
Chegaram a pensar que o aparelho estava com algum defeito técnico e o que estava acontecendo era que, simplesmente, não chegavam à uma conclusão. Finalmente, após uma longa consulta, o juiz voltou e marcou falta fora da área. Mas manteve o cartão vermelho. O jogo já estava no minuto 76.
No fim do jogo, os protagonistas demonstraram sua incredulidade: "Foi interminável. Não sei o que estavam fazendo aí dentro. O árbitro tinha apenas que ver a imagem e tomar sua decisão. Isto incomoda todo mundo; os jogadores, o público..." bravejou Wesley Lautoa, jogador do Dijon.
"Foi uma decisão muito longa e fazia frio. Demoraram muito em dizer se estava dentro ou fora. Houve um mal-entendido. Inclusive pensávamos que o VAR não funcionava. Não discuto a decisão, mas não entendo a duração do procedimento", comentou seu companheiro Coulibaly.
O técnico do Brest, Olivier Dall'Oglio, se mostrou mais compreensivo: "Há uma decisão importante por trás e todos tomam mil precauções. Vi a ação no fim do jogo e não era fácil", compartilhou.