Em pleno debate sobre o que acontecerá com o treinador italiano, surpreendeu o comunicado oficial da Juve com a notícia da sua saída.
"Massimiliano Allegri não se sentará no banco da Juventus na próxima temporada 2019-2020. O treinador e o presidente, Andrea Agnelli, terão um encontro com os meios numa conferência de imprensa que terá lugar este sábado, 18 de maio, às 14:00 na sala de imprensa do Allianz Stadium", dizia o comunicado.
Cabe recordar que o experiente técnico transalpino ainda tinha mais um ano de contrato pela frente com o clube, pelo que tudo aponta para um entendimento entre as partes para extinguir a sua relação contratual.
17 de mayo de 2019
Acabará assim um dos grandes ciclos de um treinador em Itália. Allegri tomou as rédeas da equipa na temporada 14-15, com dúvidas por parte dos adeptos por vir do Milan, para se converter num dos homens mais ganhadores da história do clube.
Durante os seus comandos, todos os títulos da Serie A foram parar as vitrines da Juventus. Mesmo assim, foi vencedor de quatro Taças de Itália. A Lazio venceu na passada terça-feira para romper também o brutal penta da Juve.
Allegri, nos últimos três anos como treinador da temporada na competição italiana, já tinha mostrado algumas dúvidas acerca da sua continuidade. Este anúncio confirma-as. Para além disso, estava claro que ia acontecer depois das três reuniões mantidas com os dirigentes nos últimos dias.
A trajetória nas competições domésticas foi intocável (também somou duas supertaças), apesar dos dirigentes terem sempre entalada a espinha da Liga dos Campeões. Chegou a jogar a final há cinco temporadas, contra o Barça, apesar de terminar por perder por 3-1.
A mais dolorosa resultou na eliminação nos quartos-de-final frente ao Ajax desta temporada. Depois de fazer o mais difícil, reverter um 2-0 contra o Atlético nos oitavos-de-final, os holandeses surpreenderam-os ganhando na segunda mão em Turim depois do 1-1 da primeira mão.
Agora abre-se o casting para ver quem toma o seu lugar no banco a partir da próxima temporada. Didier Deschamps foi o último a colocar-se dentro da lista de privilegiados. Antonio Conte é outro dos que soa com força, apesar do seu destino parecer estar no Inter de Milão.