Os últimos dias foram agitados para os jogadores do Flamengo. Não por causa de jogo, mas porque boa parte deles concorreu e ganhou premiações individuais graças ao ótimo desempenho que permeou o caminho rumo ao título do Brasileirão 2019. Mas nada se comparou ao caminho de desventuras em série pelo qual passaram Bruno Henrique e Willian Arão nesta terça-feira (10).
Na última segunda-feira (09), eles tiveram que fazer a ponte aérea para receberem premiações da Bola de Prata e do Prêmio Craque do Brasileirão. Nesta terça (10) tiveram que voltar para São Paulo, onde receberiam as honrarias do Troféu Mesa Redonda, entregue pela TV Gazeta: mal sabiam eles que a saga até receberem os troféus seria mais difícil do que boa parte dos jogos que disputaram.
Problemas no voo
O avião em que estavam Bruno Henrique e Willian Arão estava com pouso programado para às 14h40, mas eles puseram os pés em solo paulistano apenas às 17h. Isso porque, em meio à chuva, a aeronave, que passou por turbulências, não conseguiu pousar no aeroporto de Congonhas e acabou sendo redirecionado para o de Viracopos, em Campinas.
Lá, os jogadores esperaram duas horas até enfim rumarem para a capital paulista com o avião reabastecido.
Atraso na premiação
Por causa do atraso, toda a gravação da entrega dos prêmios, que será televisionada neste domingo (15), sofreu modificações e inclusive houve a realização de um coquetel para aliviar a espera. Jogadores como Marcos Rocha e Weverton, ambos do Palmeiras, resolveram deixar a cerimônia justamente neste intervalo de tempo.
Uma vez em São Paulo, Bruno Henrique e Arão demoraram ainda mais para chegarem ao destino final. O caminho que levaria, em média, 15 minutos, foi feito em 40. Mas como se não fosse o bastante, outras dificuldades estavam por vir.
Quando enfim chegaram ao local da cerimônia, a dupla de rubro-negros ficou preso na garagem porque o elevador disponível estava parado. Foi a última dificuldade enfrentada em um dia repleto de desventuras antes de Bruno Henrique e Willian Arão receberem os prêmios.
A última curiosidade é que apenas dois atletas ficaram até o fim da cerimônia: o santista Lucas Veríssimo, o primeiro a chegar no local, às 16h, e o lateral Reinaldo, do São Paulo. Ao receberem a honraria, é possível imaginar que a dupla rubro-negra só pensava em um retorno tranquilo para casa.