Um chegou ao nível máximo com a seleção argentina, sendo o craque definitivo que comandou a Albiceleste na conquista da Copa do Mundo de 1986. Talvez seja o jogador que mais dominou a competição até os dias de hoje. Lances espetaculares, mágicos e históricos. O outro não conseguiu, pelo menos até hoje, repetir o sucesso com seu país, mesmo sendo inegavelmente fundamental no selecionado hermano, mas por seu clube é uma lenda extraordinária, com uma infinidade de recordes, títulos, golaços e um arsenal interminável de magia.
Dois argentinos. Dois camisas 10. Dois canhotos. Dois craques. Dois gênios.
Diego Armando Maradona. Lionel Messi.
Pelas semelhanças e genialidade, as comparações entre ambos não param, e existem argumentos para defender que um seja maior que o outro.
A única certeza, porém, é que ambos estão na galeria dos melhores jogadores da história do futebol, e que as comparações começaram, principalmente, após o dia 17 de abril de 2007, dez anos atrás, quando Lionel Messi fez uma pintura.
O craque, ainda no início de sua trajetória no Barcelona, quando já dava mostras de que seria o futuro melhor do mundo, arrancou do meio-campo e encarou toda a defesa do Getafe. Com velocidade e habilidade incríveis, Messi deixou vários marcadores para trás, driblou o goleiro e deixou não só os presentes no Camp Nou, mas o mundo do futebol entusiasmado com o golaço absurdo que tinha marcado. Uma mistura de genialidade, habilidade, velocidade, de tudo. Lance de craque.
E lance que era muito semelhante ao de Maradona, pela seleção argentina, contra a Inglaterra na Copa do Mundo de 1986.
Dois golaços, de dois gênios. Dez anos atrás começava, de vez, uma comparação que perdura até os dias de hoje.