Europeu Sub-21, muito pequena para esses jovens craques

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Os jovens que estarão direto na seleção principal. EFE/RFEF

O Europeu Sub-21 sempre desperta certas expectativas de ver o futuro dos potenciais craques. Algumas seleções não poderão contar com algumas de suas principais figuras, pois elas já fazem parte da seleção principal. Para alguns, uma competição como essa é muito pequena.

Em certas ocasiões, quase que inconscientemente, o erro é inflar alguns jovens em uma idade em que é difícil aceitar críticas, mas também elogios. Apenas alguns são capazes de lidar com esse cenário. E o Europeu Sub-21 torna-se, por vezes, uma galeria de exposições para o futebol do Velho Continente.

Vários talentos brilham em cada edição; mas alguns não atingem o nível esperado. E outros, provavelmente aqueles que no futuro irão estampar as capas da imprensa, vão parar diretamente nas seleções principais de algumas das melhores equipes da Europa. Aqueles jogadores para quem até um torneio como o Europeu Sub-21 é muito pequeno.

Nesta pausa para as seleções, a competição da UEFA confirmou a 'perda' de algumas joias que, tendo sido convocadas pela primeira equipe, não poderão brilhar no Europeu Sub-21.

Dominik Szoboszlai é um deles. O jogador ainda está lesionado, mas era presença habitual nos planos da equipe principai da Hungria, que se qualificou para a Eurocopa há alguns meses. É uma das sensações do Salzburgo: esta temporada já soma nove gols e sete assistências em 22 jogos.

Ryan Gravenberch (Holanda), Alessandro Bastoni (Itália) e Ianis Hagi (Romênia) são casos semelhantes. O meio-campista holandês fez sua estreia justamente nesta quarta-feira na derrota por 4 a 2 na Turquia.

Um olhar especial é dado a figuras como Pedri (Espanha) ou Phil Foden (Inglaterra). O jogador do Barça explodiu nesta temporada e apareceu em sua primeira convocatória de Luis Enrique. Será preciso ver como ele se encaixa nos planos da 'La Roja', que ainda está em processo de reconversão. Foden, por sua vez, deu um passo a frente nesta temporada com o Manchester City graças a Guardiola. 11 gols e dez assistências (em 37 jogos) dão voz à decisão do britânico e de Gareth Southgate de tê-lo novamente.