A seleção da Colômbia se despediu da Copa do Mundo depois de perder para a Inglaterra nos pênaltis, após empatar por 1 a 1 nos tempos regulamentar e extra. Mas o que faltou para os cafeteros avançarem?
Tática e escalação
Mais uma vez, o desenho tático e os titulares escolhidos por José Pékerman não funcionaram. A inclusão de Lerma desde o início, para deixar Cuadrado quase como um segundo ponta e o fato de pensar mais em como parar o ataque da Inglaterra da maneira certo do que cometer algum erro, acabou condenando a Colômbia no tempo regulamentas, onde não foi menos, e ficou longe de atuar melhor que o rival.
Falta de perigo ofensivo
Assim como nos jogos contra o Japão e Senegal, um dos grandrs problemas da Colômbia contra a Inglaterra foi a falta de variedade e ideias para chegar à área rival. Nos 120 minutos de jogo, os cafeteros não chegaram com perigo ao gol de Pickford, apenas em um arremate de longe e, claro, o gol de Mina.
Ausência de James
A baixa de James por causa de uma lesão na panturrilha foi fundamental na eliminação da Colômbia. A equipe sentiu a ausência do camisa 10, que normalmente é quem cria as jogadas ofensivas. Desta vez, Quinteros não foi suficiente. O jogador esteve longe de sua melhor atuação, até por causa da boa marcação da Inglaterra, que não deu espaços.
Falta de efetividade nos pênaltis
A Colômbia não mostrou um bom futebol durante maior parte de sua participação na Copa do Mundo, mas a garra e potência de Mina fizeram os cafeteros sonharem em repetir o que fizeram no Brasil, em 2014. A equipe bateu na trave de igualar o feito histórico, mas não foi eficaz na marca da cal. Em cinco cobranças, os colombianos desperdiçaram duas e o sonho chegou ao fim.