Para além da perda esportiva, os mencionados clubes receberam um duro golpe com o acidente. Sem ir mais longe, Caramelo estava cedido por São Paulo em Chapecoense desde mediados de ano. Antes, o jogador actuou em diversos encontros da Liga Brasileira e a Taça Libertadores com o time paulista. Por isso a dor que mostrou o selecionador argentino Bauza, ex técnico de São Paulo, depois de conhecer o fatal desenlace.
Algo parecido sucedeu com Lucas Gomes, jogador emprestado por Londrina à Chapecoense. Um futebolista que nunca teve continuidade no time dono de seus direitos, mas que disputou a anterior campanha em Fluminense e sim criou raízes no time brasileiro. Um caso muito parecido é o de Arthur Maia, jogador que, sendo propriedade de Vitória, atuou como cedido com alguma presença em Flamengo depois de regresar de uma experiência em Japão.
Os modestos, como Barra, Mirassol e Cianorte, também foram abalados de forma dura pelo sucesso. Mesmo não tendo muita presença no clube e sempre indo de cesão em cesão, estas equipas viram como perdiam não só um importante ativo, mas também pessoal humano na tragédia.
Matheus Biteco era propriedade de Barra, mas tinha passado a empréstimo nas últimas campanhas em Grêmio e em Alemanha, no Hoffenheim. Sérgio Manoel formava parte Mirassol, não obstante tinha passado a primeira metade do ano no também modesto Água Santa. Cianorte sofreu uma perda dupla, já que Gimenez e Marcelo eram de sua propriedade. Estes chegaram a empréstimo a começos de anoà Chapecoense e no próximo mês de janeiro finalizavam sua relação contratual com o time catarinense.
Um acidente trágico cujo dano teve muita maior expansão da que em um primeiro momento se poderia imaginar.