Em julho de 2019, Marco Asensio sofreu um baque. O jogador do Real Madrid sofreu uma lesão no ligamento cruzado e teve de se despedir da temporada 2019-20, um golpe para ele e para os torcedores do Real Madrid, que apostaram todas as esperanças em vê-lo como uma das referências do elenco.
Sobre o calvário que passounesses meses, oito para ser exato, o jogador quis falar à 'Marca' numa entrevista exclusiva, na qual se abriu e mostrou sua parte mais sincera.
“Tive medo da minha lesão. Claro que sim. Nunca me lesionei e sofri uma lesão que gera este tipo de dúvidas e medos. Impressiona um pouco, principalmente no início por tudo que uma operação acarreta. Logo você assimila e fica atento a tudo que vem. Eu fico mais com o positivo do que com o negativo. Tenho passado mais tempo com minha família, descobri coisas sobre mim que eu sabia que tinha dentro, mas que se não saíram por causa de uma determinada situação que eu não teria sentido. Isso me ajudou a amadurecer", explicou.
Os Jogos Olímpicos como escapatória
No entanto, estar na convocação dos Jogos Olímpicos foi uma ótima notícia para ele depois de uma temporada com luzes e sombras na equipe merengue: "Disputar uma Olimpíada é algo irrepetível e qualquer atleta gostaria de jogá-la. Tenho essa oportunidade com meus colegas e estamos realmente ansiosos por isso. Desde pequeno eu vejo os Jogos e jogá-los representando a Espanha é um sonho que se tornou realidade. É importante na minha carreira”.
A competição olímpica, uma das mais altas classificações para qualquer atleta, pode ser uma dose de confiança para o jogador, como frisou. “Agora me sinto muito bem, 100% recuperado. Estou muito bem nessa mini pré-temporada e espero que tudo dê certo. Estou trabalhando para isso. Os Jogos são algo muito importante para mim e para a equipe. Realmente ansioso por isso", acrescentou.
Voltando à lesão, ele quis destacar as coisas mais positivas que um período de tempo tão difícil poderia proporcionar a um jogador de futebol de elite: "De situações negativas você sempre tem que tirar o melhor. Pude trabalhar em outras facetas que não se trabalhava tanto antes taticamente, a perna direita... Tem muita coisa que você percebe mais através da lesão. Tenho conseguido assistir meus jogos, me analisar bem. Tudo isso se soma e se reflete no campo agora".