Tem um grupo na Liga das Nações que está especialmente quente. Na Liga A, o Grupo I é liderado pela Itália, seguida pela Holanda, que não fez o dever de casa contra a Bósnia, e pela Polônia. Com um único ponto de diferença entre o primeiro e o terceiro lugar.
A Itália precisa apenas fazer um gol na Polônia. Não é uma tarefa nova, pois essa carência já foi observada em outras ocasiões. Houve ocasiões em que a equipe de Mancini gerou oportunidades, mas nenhum dos 15 chutes se transformou em gol.
A Polónia resistiu, o que não é pouco, sabendo da importância da partida para não se afastar do topo da classificação. Defensivamente, fez uma partida quase perfeita contra uma Itália que soma 18 jogos consecutivos sem derrotas.
Essa seqüência de resultados se baseia em uma Itália que mudou completamente de cara em comparação com os anos anteriores. Uma equipe sólida, mas feliz também no ataque que no último dia da Liga das Nações já conseguiu vencer na Holanda.
Chiesa teve a chance do gol aos 10 minutos: finalizou com a parte externa do pé após um belo lançamento de Belotti que saiu alto demais. Mas no ataque estava um certo Lewandowski, que estava prestes a marcar em uma jogada em que Emerson foi fundamental na defesa da Itália.
Donnarumma também estava rigoroso e sério no gol. No segundo tempo, com uma boa defesa em chute de Szymanski, a Itália respondeu rapidamente com uma chance muito clara para Emerson, que terminou com uma cabeçada excessivamente alta.
A Polônia teve suas chances. De fato, aos 88 minutos, Linetty quase conseguiu fazer o 1-0 após uma fabulosa assistência de Grosicki, mas a bola passou por cima da rede. A avalanche de substituições não influenciou muito no confronto, e o empate foi estabelecido no placar em um grupo nada fácil.