"O meu avô Hans morreu quando celebrava os meus 21 anos. Inconscientemente também é a forma de o homenagear. Era um grande adepto do futebol e lamento que ele não tenha podido estar na apresentação", explicou De Jong à "Voetbal International" sobre a sua decisão de vestir o '21' no Barcelona.
O holandês citou os milhares de adeptos, que anseiam tudo o que o médio pode oferecer. Deixou a sua marca num Ajax que esteve a um passo da final da Champions e será o substituto, por exemplo, do seu compatriota Johan Cruyff.
Um Cruyff que se converteu numa lenda ao vestir o '14', um dorsal que o Barcelona ofereceu à sua nova contratação, mas que ele recusou. Porque? O "Mundo Deportivo" explica que De Jong quer evitar por todos os meios as comparações com Cruyff que acrescentam uma pressão extra a esta nova aventura.
Assim, a intenção de De Jong é levar o '21' que o acompanhou no Ajax e na Seleção Holandesa, apesar de neste momento esse dorsal ter dono no plantel principal azulgrana: Carles Aleñá. Portanto, o canterano deverá mudá-lo ou cede-lo, apesar de não estar descartado que ficará livre caso seja cedido.
Na mesma entrevista citada anteriormente, De Jong assegurou que houve um momento em que descartou assinar pelo Barcelona, sendo Bartomeu chave para o convencer de que o seu lugar era no Camp Nou: "No final, ficaram o City e o PSG e deixer de ter em conta o Barcelona. Até que me chamaram a mim e ao meu agente e, de repente, estavam muito serios".