Fernando Santos contou com 21 jogadores à sua disposição no treino realizado nesta quarta-feira (27), em Kratovo.
Com dores musculares, Gelson Martins e Raphael Guerreiro foram as ausências nesta primeira atividade de todo o grupo visando o jogo contra o Uruguai, sábado (30), pelas oitavas de final da Copa do Mundo 2018.
Um embate que, nas palavras de Cédric, será "um jogo muito difícil". O lateral-direito foi o escolhido para falar com a imprensa nesta quarta-feira (27), garantiu que o foco absoluto de Portugal é ganhar antes de pensar em futebol bonito, e teceu elogios ao - até aqui - invicto sistema defensivo uruguaio.
"Sabemos que em 2018 não perderam nenhum jogo, não sofreram nenhum gol. É um dado interessante. Eles têm as suas qualidades. É uma final", disse.
"A fase de grupos foi difícil para todas as seleções, muito competitiva. A partir de agora são finais, vamos encarar dessa maneira. O Uruguai tem excelentes jogadores, uma excelente equipe, mas temos as nossas armas. Acreditamos muito em nós".
E essa crença de Cédric prefere não focar nos pontos negativos apresentados pelo conjunto luso nos últimos três jogos. O foco absoluto está no resultado, em primeiro lugar.
"O mais importante é vencer os nossos jogos. O Mundial tem sido difícil para todas as seleções. O nosso principal objetivo até agora era passar, e conseguimos. Nossa equipe está de parabéns. Controlamos a maior parte do jogo com o Irã. Agora, vamos focar no Uruguai. Somos campeões da Europa, já mostrámos a nossa qualidade e vamos continuar a fazer isso".
Em outros momentos da coletiva, Cédric comparou o lance do pênalti por ele cometido contra o Irã com o de Marcos Rojo, no Argentina 2x1 Nigéria, 'fugiu' do assunto VAR e demonstrou torcida pela Rússia no duelo diante dos espanhóis.
"São lances diferentes", observou. "Acho que foi involuntário o lance do Marcos Rojo e da minha parte muito mais. Acho que foi decisão muito exagerada".
Sobre o VAR: "Não estamos focados em decisões que não podemos controlar".
"Tanto Rússia como Uruguai tem excelentes jogadores. Não preferíamos uma ou outra. Não podemos controlar isso no futebol. Vamos jogar contra o Uruguai, temos de estudar a equipe deles e desejar sorte à Rússia, mas temos de nos preocupar com o nosso jogo".