Na tarde dessa quarta-feira (11), o Palmeiras venceu facilmente o Ceará por 3 a 0, no Allianz Parque, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil. O duelo marcou mais um embate entre Palmeiras e Fernando Prass, que é o goleiro do Vozão. Nessa que pode ter sido sua última partida da carreira na casa palestrina, Prass sofreu a maior derrota de sua carreira diante do Verdão.
O primeiro jogo das quartas de final entre Palmeiras e Ceará seguiu um roteiro até parecido com aquele da vitória do Verdão por 3 a 1 sobre o Red Bull Bragantino. Um amplo domínio na primeira etapa e gols em sequência. Na segunda etapa um crescimento maior do adversário. Dessa vez, porém, o Palmeiras não foi vazado.
Entretanto, Fernando Prass, ídolo do Palmeiras e atual goleiro do Ceará terá más lembranças deste que pode ter sido o último seu último jogo no Allianz Parque. No lugar onde conquistou tantas glórias, o arqueiro sofreu a pior derrota para o Verdão de toda sua carreira.
Prass enfrentou o Palmeiras em oito oportunidades, por três times diferentes: Coritiba, Vasco da Gama e Ceará. O retrospecto de Prass contra o Palmeiras é ruim para o atleta. Em oito jogos, o time pelo qual Fernando atuava venceu apenas uma vez, além disso, foram registradas quatro vitórias do Palmeiras e três empates.
A única vitória do time que Prass atuava foi conquistada pelo Vasco da Gama. Em 12 de setembro de 2012, o Cruz-Maltino recebeu o Palmeiras em São Januário e venceu por 3 a 1. Um dos tentos foi marcado por Juninho Pernambucano e o técnico do Vasco era Renato Portaluppi.
Nesses jogos, houve 2 a 0, 3 a 1 e outros resultados, porém, Prass nunca tinha sido vazado três vezes sem que seu time marcasse. O 3 a 0 é o pior resultado que Prass já sofreu enfrentando o Verdão.
No começo de outubro de 2020, Prass teve uma atuação histórica contra o Palmeiras no Allianz Parque. O Vozão perdeu por 2 a 1, mas o arqueiro evitou uma vitória elástica do time da casa. O goleiro registrou nove defesas, que contaram com um alto nível de dificuldade.
Àquela época o jogador de 42 anos deu a entender que aquela seria provavelmente sua última entrada no gramado da casa palestrina como jogador. Ele não contava que o sorteio da Copa do Brasil colocaria as duas equipes frente a frente mais uma vez.
A possível despedida deixará um gosto amargo na boca do ídolo palmeirense, que terá, junto com sua equipe, a difícil missão de conseguir um resultado positivo depois do 3 a 0 aplicado pelos paulistas em São Paulo.