Após a suspensão da final da Copa Libertadores da América, o presidente do Boca Juniors, Daniel Angelici, concedeu entrevista coletiva para dizer que alguns jogadores da equipe não tinham condições de entrar em campo depois do ataque sofrido na chegada ao Monumental de Nuñez no último sábado (24), que deixou alguns jogadores feridos.
A Conmebol marcou para terça-feira (27) uma reunião para definir uma nova data, mas Angelici deixando clara a posição do Boca de cobrar uma punição ao River.
"Tivemos uma agressão inusual. Alguns dos nossos jogadores não têm condição de jogar. Temos atletas com problema visuais, com problemas de respiração, alguns tiveram que tomar remédios autorizados pela Conmebol como como corticoides. E na parte médica tem que se ver a questão é física e psíquica", afirmou.
Às 22h [de sábado] revisei a situação, convoquei os jogadores e os advogados do clube. Ordenei aos advogados que me trouxessem por escrito um documento. Estive trabalhando nele pessoalmente e fiz a representação por e-mail no domingo levando também ao hotel onde estavam os dirigentes da Comenbol. Entreguei em mãos a denúncia e transcrição exata do que aconteceu", completou.
"Estou convencido que o jogo se vence dentro do campo, mas tenho responsabilidade como presidente. Fizemos a representação invocando todos os artigos que achamos que cabem e esperamos que o tribunal de disciplina, um órgão independente da Conmebol, responda à representação que mandamos", finalizou.