Na primeira exibição do ano, a Seleção Brasileira empatou em 1 a 1 com o Panamá, no Porto, no primeiro jogo da rodada dupla do Chevrolet Brasil Global Tour deste mês de março. O dono da camisa 10 para este confronto, Lucas Paquetá foi o responsável por balançar a redes pela equipe brasileira e o zagueiro Adolfo Machado deixou o placar em igualdade.
Na véspera da partida, Tite já havia alertado sobre a preocupação com o processo de criação, o que se confirmou durante o jogo. Com um meio-campo que jamais havia atuado junto, a Seleção encontrou dificuldades para achar oportunidades contra um Panamá que colocou praticamente todos os seus jogadores atrás da linha da bola. Algumas movimentações aconteceram, como no lance do gol brasileiro, mas fora disso a equipe pouco criou oportunidades.
Principal nome da Seleção na ausência de Neymar, Coutinho não conseguiu assumir o protagonismo e ficou muito abaixo da expectativa. Em má fase no Barcelona, o meia não teve boa atuação também com a camisa Amarela. Tite até tentou, usou o jogador por dentro, aberto, mas nada funcionou. É importante que o jogador reencontro bom futebol, pois é referência na equipe e a Copa América vai exigir um nível acima dos principais jogadores.
Versátil, Paquetá é um jogador que gera muita expectativa para o futuro da Seleção. O meia do Milan foi utilizado por dentro e aberto, trocando de posição com Coutinho e foi justamente pelo lado do campo onde balançou as redes, o primeiro gol com a Amarelinha e vestindo a camisa número 10. Com um desempenho até razóavel pela partida, o garoto precisa controlar um pouco a efusividade, pois fez uma falta imprudente que poderia ter lhe rendido a expulsão.
Fora da Seleção por conta de uma lesão, a mesma que sofreu no ano passado, Neymar esteve presente no Estádio do Dragãoa acompanhando a atuação da equipe brasileira. Capitão, o jogador foi mostrado pela TV em alguns momentos. A expectativa de que o atleta se recupere o mais rápido possível para chegar bem na Copa América, o Brasil ainda precisa muito de seu melhor jogador.
No pós Copa do Mundo, Richarlison é ao lado de Arthur o jogador que mais vezes entrou em campo pela Canarinho. Foram sete partidas. As atuações do atacante comprovam que ele vem ganhando cada vez mais espaço e já briga por uma vaga entre os titulares na Copa América. Rápido, forte fisicamente e e mentalmente, o atacante parece que joga há anos pela Seleção, pois mostra que a camisa não pensa. Como de praxe, no final do jogo, foi atender e tirar foto com os torcedores, mostrando também seu lado carismático.