Ele já foi taxado de traidor depois de ter trocado o Napoli pela Juventus, é criticado pelas oportunidades desperdiçadas contra Alemanha e Chile, nas respectivas decisões da Copa América e Copa do Mundo. Já defendeu a camisa do Real Madrid depois de ter disputado somente 32 jogos, com 13 gols, pelo River Plate, onde conseguiu deixar sua marca no Superclássico contra o Boca Juniors.
Antes de tudo isso, ele era apenas um argentino nascido na França. É isso mesmo! Gonzalo Higuaín, terceiro filho do casal Jorge e Nancy Higuaín, seguiria o DNA de sua família como jogador de futebol. Quando chegou ao mundo, seu pai defendia o Stade Brestois, que atualmente figura na segunda divisão francesa.
O local de seu nascimento foi um acidente, e logo Gonzalo pôde viver sua infância e adolescência em território argentino. E sempre com uma bola de futebol grudada aos pés! "Quando ele nasceu, eu sabia que ele seria um jogador especial", disse Jorge, o Higuaín pai. "Eu costumava dizer para minha esposa: "Gonzalo não vai ficar muito tempo na Argentina".
Higuaín, um dos jogadores incluídos no prêmio Goal 50, começou no futsal, antes de o River Plate descobrir o seu talento e o de seu irmão mais velho, Federico, que atualmente defende o Columbus Crew dos Estados Unidos.
"Ele era um garoto calmo, político e trabalhador", relembra Jorge. "Desde quando acordava até quando ia dormir, ele jogava futebol", completou o pai, que nunca colocou pressão para ver os filhos seguirem sua profissão. Gonzalo, que além de ter irmão futebolista conta com um cuidando de sua carreira.
Apesar de sempre ter sido responsável e um bom estudante, Jorge sempre estimulou muito a educação: "Você quer se comprometer ao futebol? Ótimo, mas primeiro você precisa estudar", repetia constantemente para Gonzalo. Nós só podemos concluir que Higuaín deve ter estudado bastante para ter chegado aonde chegou!