Digna de filme. Assim foi a fuga de Mourinho num carro de roupa no Chelsea - Bayern.
O treinador teve de recorrer a esta medida para que os oficiais da UEFA não o apanhassem no balneário do clube inglês, já que estava sancionado por criticar o organismo depois da partida dos oitavos de final da Champions frente ao Barcelona.
Na partida frente ao Bayern chamou a atenção de todo o mundo que Rui Faria, o braço direito de Mou, levava constantemente a mão à orelha como se falasse com alguém na partida, algo que pôs em alerta os oficiais da UEFA.
O português estava a dirigir a equipa à distância, decidiu mudar de estratégia e Silvino Louro foi o encarregado de transmitir as ordens de Mourinho, que confessou que também esteve com os jogadores.
"O fundamental era isto: Chelsea - Bayern. Uma grande partida da Champions. Eu necessitava de estar com os meus jogadores e assim o fiz", confessou o ex do Chelsea à "BeIn Sports", que assegura que recusou três ofertas para voltar aos bancos.
E explicou a lenda do carro da roupa: "Já conhecem Stewart Bannister, o homem que se encarrega dos equipamentos do Chelsea. Nesse dia fui ao balneário. Estive lá desde o meio dia. Apenas queria estar ali quando os meus jogadores chegassem".
"Fui ali porque sabia que ninguém me veria a chegar. O problema depois era sair. O Stewart meteu-me no carro, era de metal duro. Meteu-me dentro e deixou um buraco para eu poder respirar mas saimos do balneário e os rapazes da UEFA estavam desesperados à minha procura", revelou o luso.
"Assim que o Stewart fechou o carrinho não podia respirar. Quando o abriu estava a morrer. Digo-o a sério, estava a pontos de morrer. De verdade, prometo-o. Isso é certo", concluiu.