Ninguém duvida, visto o que se viu no campo do Stamford Bridge, que Sergio Ramos e Eden Hazard jogaram como titulares por conta de nome e conquistas. Eles descompensaram um time que funcionava, e agora tudo está em jogo em uma única competição, a da LaLiga, em dúvida se insiste ou desiste.
Eram as duas figuras que escureceram o dia do Real Madrid em Londres. Ramos estava voltando de uma lesão de vários meses e Hazard de sua primeira partida desde seu retorno. Zidane colocou os pés em campo antes do tempo e pagou por isso.
O jogador estava perdido. Lento para atravessar e muito alterado para lidar com um jogo de tal importância. Hazard, sem cometer grandes erros, não foi o diferencial que se esperava dele. E, além disso, mandou Vinicius para o outro lado, onde o brasileiro estava apagado, também forçado pelo esquema a estar mais focado na defesa do que no ataque.
Ambos, mas também seu treinador, foram duramente criticados por escalar dois jogadores fora de forma em uma partida de vida ou morte, e por estarem em Stanford Bridge com um esquema de jogo puramente defensivo sendo forçado a marcar pelo menos um gol.
Agora, o debate é outro. Com a LaLiga como a última opção para evitar uma temporada em branco, Zidane deve decidir se continua dando minutos para Hazard e Ramos, dois jogadores fora de série sem discussão e longe de seu melhor momento, ou se retorna ao que funcionou tão bem para ele até esta quarta-feira.