Ele está há pouco mais de um ano no Real Madrid e Militão tem diante de si uma oportunidade única de demonstrar ao torcedor que ele merece estar no time merengue.
Na próxima sexta-feira, os homens de Zidane enfrentam o Manchester City no jogo de volta das oitavas da Liga dos Campeões e o brasileiro começa na retaguarda no lugar do sancionado Ramos.
Numa entrevista ao 'AS', o ex-Porto admitiu que tinha que dar um passo à frente: "É um momento único para mim, devemos ir para o tudo ou nada. Nosso capitão não está, mas aqui estou. Confie em mim. eu vou fazer uma boa partida".
Precisamente, Militão elogiou a figura de Ramos: "Eu ficava impressionado ao vê-lo pela televisão e vê-lo pessoalmente agora é incrível. Ele é um gladiador".
Por outro lado, o brasileiro, que ainda não estreou sua conta de gols com o Real, imaginou seu primeiro gol em Manchester.
"O gol da vitória, de cabeça. Eu não saberia comemorar... Nada é impossível, vou lutar por isso. Até agora me dou uma nota 7", afirmou.
Sobre as críticas recebidas, ele disse: "A imprensa sempre tem que falar de algo sobre o Real. Sabemos o que trabalhamos nos treinamentos, como estamos indo. Não gostamos de perder, sempre queremos ganhar e vencer, mas nem sempre dá".
Mudando de foco, o zagueiro lembrou a tontura no dia de sua apresentação. "Nunca havia realizado uma coletiva de imprensa com tantos jornalistas e, a certa altura, vi muitas pessoas olhando para mim, me gravando, fiquei empolgado e não sabia o que estava acontecendo, não conseguia falar...", afirmou.
Por fim, Militão, que admitiu se dar bem com Zidane e conversar com ele toda vez que sai para jogar, falou sobre estar sob pressão por ser o zagueiro mais caro da história do clube. "É algo muito importante. Responde ao trabalho que eu havia feito antes. Esse valor pago é merecido, e por isso tenho que continuar trabalhando", concluiu.