A importância de um atleta para uma equipe pode ser medida em dois contextos: quando ele está em campo e durante as ausências. O Real Madrid descobriu o quanto as baixas de Sérgio Ramos interferem na UEFA Champions League. Nas últimas cinco noites sem o seu zagueiro, o time não conseguiu nem um empate no torneio. A má fase nasceu em 2017/2018, com aquele 3 a 1 da Juventus no Santiago Bernabéu.
Depois do revés para a Juve, a equipe foi derrotada por CSKA em 2018/2019 por 1 a 0 e 3 a 0. Na sequência, houve o trágico revés para o Ajax por 4 a 1, que custou a eliminação nas oitavas de final.
Para finalizar a sequência negativa sem o seu capitão, o Real Madrid foi goleado pelo PSG nessa quarta-feira (18), pela estreia da fase de grupos da Champions League.
No fim de semana que antecedeu o jogo contra os franceses, Zinedine Zidane tirou Sérgio Ramos do time aos 60 minutos, com 3 a 1 no placar sobre o Levante. Em 15 minutos, o time adversário reduziu a vantagem do clube da capital espanhola. A ideia era experimentar os atletas que seriam titulares na Champions League: Raphael Varane e Eder Militão.
Os dois zagueiros fracassaram na primeira grande noite do ano, talvez pela pouca contundência, por suas desatenções e pelo espaço até Casemiro que tanto exploraram os comandados de Thomas Tuchel, que também tiveram facilidade para jogar pelos lados do gramado, nas costas dos laterais Dani Carvajal e Mendy.