O time alemão possui opção de compra do atacante em 42 milhões de euros (cerca de R$ 182,7 milhões) tendo já pago 13 em duas temporadas emprestado. Entretanto, suas últimas semanas na equipe bávara, junto ao retorno de Zidane ao banco dos Merengues, podem ser fatores que o colocam em desvantagem.
O colombiano não teve seus melhores momentos sob o comando de Ancelotti e de Heynckes, mas a atual campanha com Niko Kovac tem favorecido suas qualidades. O modelo de jogo 4-2-3-1 que vem sendo aplicado nestas últimas rodadas, permitindo que o atacante tenha participado das últimas oito partidas como titular pelo Bayern na Bundesliga, fazendo quatro gols e concedendo três assistências, além das duas partidas pelas oitavas de final da Champions, nas quais perderam para o Liverpool.
Em fevereiro, o presidente do Bayern, Uli Hoeness, disse em entrevista que a opção de compra de James é válida até meados do mês de maio.
“Tudo depende do que o técnico Kovac disser, se o quer ou não. Mas não vou gastar 42 milhões de euros por alguém que não joga. Se o treinador me disser que precisa dele e que planeja fazer uso de suas condições, então o contratamos”, disse.
Enquanto aguarda a palavra final do Bayern, James já havia dito que seu desejo era retornar à Madri e que se sente mais adaptado na capital espanhola do que na Alemanha. Entretanto, o retorno de Zidane ao clube Blanco o obriga a repensar a situação. A relação entre o técnico francês e o colombiano não é uma das melhores,embora o jogador tente se esquivar do assunto.
“Não sei se houve um ‘feeling’ ou não, mas cada treinador tem seus gostos e eu o respeito. Nao posso dizer que ele foi injusto”, mencionando sua perda de espaço na equipe titular durante as temporadas de 2015 a 2016/17.
Nos meses seguintes à conquista do Mundial de clubes em dezembro de 2016, Zidane solicitou a saída do colombiano. O Real aceitou a oferta de empréstimo do Bayern por dois anos, na esperança de que a opção de compra se tornasse um valor maior do que o atual.