Recurso do Manchester City contra a UEFA é considerado inadmissível

Segundo o TAS, a decisão do órgão de investigação do comitê de controle financeiro da UEFA de recomendar ao órgão de resolução que sancione o clube "não é definitiva e não pode ser recorrida diretamente ao tribunal".

"O órgão de resolução do Comitê de Controle Financeiro é competente para adotar qualquer determinação, segundo regras do procedimento (art.27)", explicou TAS em comunicado.

No último 16 de maio, a UEFA anunciou queo investigador-chefe do seu Comitê de Controle Financeiro de Clubes (CFCB) remeteu o caso do Manchester City a sua Câmara de resolução, depois de encerrar a investigação por um possível descumprimento das regras do Jogo Limpo Financeiro (FFP), que poderia levar a uma multa.

O clube questionou esta decisão e assegurou que a acusação de irregularidade financeira é totalmente falsa, ao passo que acredita em um desenrolar favorável ao caso "quando for considerado por um órgão judicial competente".

Posteriormente, no dia 6 de junho o TAS recebeu uma reclamação do Manchester City contra a UEFA e anunciou o início de um processo encerrado nesta sexta-feira. A banca que julgou inadmissível o recurso do City estava formada pelo holandês Manfred Nan, como presidente, junto a Andrew de Lotbinière McDougall, e o suiço Ulrich Haas, como mediadores, segundo confirmou o TAS.

Por outro lado, e segundo afirmou 'The Athletic', a investigação da UEFA resultará unicamente em uma punição econômica e, assim sendo, o Manchester City jogará a próxima edição da Champions League.