Paris, na terça-feira, no Parc des Princes. O Paris Saint-Germain e o Manchester City, dois dos grandes aspirantes ao título, duas das entidades com maior força econômica, se enfrentam já na fase de grupos.
Sem o peso da fase de mata-mata. Sem a relevância do ano passado, quando os dois disputavam uma vaga na final. Uma luta pelo poder e com o primeiro lugar no horizonte. Um objetivo que pode marcar o destino de qualquer um dos clubes nessa Champions.
Desde que o Barcelona enfrentou o Bayern de Munique nas semifinais da primavera de 2015, Messi e Guardiola não se encontraram mais. Em seguida, o representante espanhol que liderava a estrela argentina prevaleceu claramente e, mais tarde, conquistou seu último título no torneio. O treinador voltou a ficar às portas de uma final de uma competição que não vence desde que deixou o Camp Nou.
Ambos, Messi e Guardiola, surgiram e se consolidaram em Barcelona. Agora não há mais nenhum deles na equipe. Juntos, conquistaram dois troféus.
A primeira tentativa do jogador argentina de conquistar a sua primeira Liga dos Campeões fora do Barça vai de encontro aos interesses do treinador espanhol, que chegou perto da glória no ano passado, na final que perdeu para o Chelsea.
A Liga dos Campeões é o grande sonho do PSG e do Manchester City que, temporada após temporada, investem todos os recursos ao seu dispor para alimentar o potencial dos seus elencos. O confronto de terça-feira, no Parque dos Príncipes, marca o reencontro das duas equipes. Desejo de vingança do campeão francês, que foi derrotado nas semifinais há pouco tempo pelo adversário.
Os vice-campeões das duas últimas edições voltam a se encontrar em Paris, em uma rodada que representa uma nova oportunidade para os candidatos ao título no torneio que apresentou um início cinza por suas partes na primeira rodada.
É o caso do representante francês que não vai além do empate na Bélgica como Brugge. O Paris Saint-Germain de Messi, Neymar e Mbappe já está na cola do campeão da Premier League que derrotou o RB Leipzig em sua estreia continental, em um duelo cheio de gols e espetáculo. Uma grande oportunidade para a equipe de Mauricio Pochettino, que ainda não atingiu o nível esperado de suas estrelas.