O Grêmio e Renato Gaúcho encerram nesta quinta-feira o longo período com o ídolo à frente da equipe. Ele tomou a iniciativa de pedir demissão menos de 24 horas após a eliminação na fase preliminar da Libertadores da América.
A diretoria do clube gaúcho realizou uma reunião após a derrota para o Independiente del Valle para avaliar a situação do comando do time. Poucas horas depois, a informação da saída do técnico foi confirmada pela imprensa local.
Vivendo período de isolamento social após testar positivo para Covid-19, o treinador não comandou o Tricolor nas últimas partidas. Os maus resultados já vinham gerando uma insatisfação crescente junto aos torcedores; muitos se manifestavam contrários à sua permanência desde a queda de rendimento após a temporada 2018.
O contrato de Renato com o Grêmio não tinha multa rescisória. Independentemente de quem tivesse a iniciativa de romper o acordo, ninguém ficaria obrigado a ressarcir financeiramente.
Contratado em setembro de 2016, ele era o técnico com trabalho mais longo na elite do futebol brasileiro. Desde então, conquistou os seguintes títulos: Copa do Brasil (2016), Libertadores (2017), Recopa Sul-Americana (2018), Campeonato Gaúcho (2018, 2019 e 2020) e Recopa Gaúcha (2019).
Maior ídolo da história do clube pelo protagonismo nas conquistas dos anos 80, como o Mundial e a Libertadores, Portaluppi se tornou o treinador com mais jogos no Grêmio em todos os tempos e ganhou uma estátua na Arena após conquistar a América em 2016.
Thiago Gomes, técnico do time de transição do Grêmio, será o comandandante da equipe principal enquanto a diretoria não contrata um novo treinador.