Números e estatísticas são importantíssimos para o futebol: ajudam a entender o jogo, na análise geral, e apontam algumas curiosidades. Individualmente, alguns dos maiores craques do Esporte Bretão se especializaram em quebrar recordes e, ao mesmo tempo em que recebem aplausos de pé espantam com a regularidade de suas exibições decisivas. Fazem história, sendo Messi e Cristiano Ronaldo os maiores exemplos atuais.
Ronaldinho Gaúcho também possui números e marcas pessoais de grande importância: 315 gols em 835 partidas, e uma coleção gigantesca de títulos, nos quais se destacam a Copa do Mundo [2002], Champions League [2005-06] e Libertadores da América [2013]. Nenhum outro Bola de Ouro gritou “É campeão!” destes três torneios.
No entanto, R10, que teve a sua aposentadoria confirmada na última terça-feira (16), transcendeu os números: não espantou pela regularidade em seu poder decisivo, mas foi o responsável por tantos sorrisos que até mesmo a torcida do Real Madrid se levantou para lhe aplaudir de pé enquanto, no seu auge, Ronaldinho fazia a alegria dos torcedores barcelonistas.
Show histórico no Bernabéu
O futebol jogado pelo gaúcho encantou por não se limitar apenas ao esporte de alto rendimento: nas últimas décadas ninguém conseguiu tão bem juntar alegria, irreverência e arte enquanto brincava de bola. De uma forma quase circense. Em determinado momento de sua carreira, logo após atingir o seu ápice, em 2006, chegou perto de ser elevado ao patamar de Pelé. Mas a trajetória de sua carreira talvez nos ajude a entender melhor como algumas gerações anteriores se sentiam em relação a um outro craque.
Hoje é aniversário do Bruxo!!