O Egito não tem mais chance alguma de avançar para as oitavas de final na Rússia após ter perdido os seus primeiros dois jogos da Copa. No entanto, o jogo contra a Arábia Saudita, nesta segunda-feira, é tratado com muita importância pelo elenco de Héctor Cúper.
Após ficar 28 anos longe de uma Copa do Mundo o Egito se classificou pela terceira vez para o Mundial (a outra foi em 1934), mas não conseguiu superar as expectativas e foi eliminado na primeira fase, com uma rodada de antecedência. Com as derrotas para Rússia e Uruguai, os egípcios mantiveram um tabu de nunca terem vencido uma partida de Copa do Mundo. Até aqui são quatro derrotas e dois empates. Por isso, o jogo desta segunda se torna de extrema importância.
Reserva no jogo da estreia contra a Celeste, por conta de uma lesão no ombro, Salah retornou contra a Rússia e deixou a sua marca de pênalti. No entanto, não conseguiu evitar a derrota por 3 a 1 para os anfitriões, mostrando ainda falta de confiança no retorno aos gramados.
Diante de um adversário mais frágil e após atuar 90 minutos na última terça-feira, Salah é a principal esperança do Egito para a sua primeira vitória da história em Copa do Mundo. Além do tabu a ser quebrado, os três pontos garantiriam a terceira posição no Grupo A, minimizando a eliminação precoce dos Faraós.
Com 42 gol na temporada europeia, Salah foi o artilheiro da Premier League e se tornou a grande sensação da temporada. O jogador foi um dos responsáveis de levar o Liverpool para a final da Champions League, mas a lesão no ombro logo no começo do primeiro tempo da decisão contra o Real Madrid atrapalhou o atacante em completar o sonho.
Atrás de Cristiano Ronaldo na artilharia da Copa do Mundo, Salah terá a sua última chance de marcar gols em seu primeiro Mundial e se tornar o grande nome de seu país, liderando o time do Egito para a primeira vitória da história em Mundiais.