O Douala Stadium era um dos palcos dos dezasseis avos de final da AFCON com o Egito a enfrentar a Costa do Marfim.
Os comandados de Beaumelle terminaram o grupo E na primeira posição com 7 pontos, enquanto os comandados de Queiroz terminaram o grupo D em segundo lugar com 6 pontos sendo que ambos venceram o seu último encontro da fase de grupos.
A Costa do Marfim começou o encontro impondo a sua experiência num meio campo liderado por Kessié. Os "Elefantes brancos" dominavam a posse de bola e a batalha territorial, contra um Egipto que respondia com futebol direto e lances de genialidade de Mohamed Salah.
Mostafa Mohamed ameaçava a baliza que mesmo quando era ultrapassada contava com Sangaré que defendia todas as tentativas dos egípcios.
No lado da Costa do Marfim os ataques eram liderados por Aurier e Nicolas Pépé que desequilibravam a partir das linhas.
A primeira parte passou sem chances claras de golo mas marcada pela lesão de Frank Kessié que sofria de problemas musculares na zona lombar e acabou substituído.
A segunda parte começou com um Egipto determinado em impor o seu ritmo no encontro e através de Salah Mohamed e Marmoush conseguia criar cada vez mais perigo. Do lado da Costa do Marfim, Haller começava a aparecer mais no encontro e começava a dar problemas á defesa egípcia.
Apesar das alterações nenhuma das equipas conseguiu chegar ao caminho do golo e avançámos para o prolongamento.
No prolongamento o cenário manteve-se, apesar da disputa pela bola e lances de perigo de Sherif e Deli nenhuma das balizas foi violada e o encontro terminou num 0-0 que nos levou para a cobrança das grandes penalidades.
Nos penáltis, as cobranças acabaram por ser exemplares até à vez de Eric Bailly, quando o central avançou de uma forma peculiar para a bola e bateu para o lado esquerdo de Gabaski que adivinhou a trajetória e defendeu o remate para colocar o Egípcio na frente e aumentar a pressão para a Costa do Marfim.
Kamal, Cornet e Zaha conseguiram fazer o golo deixando a decisão para Mohamed Salah que bateu para o lado esquerdo de Sangaré, enganando o guarda-redes e conseguindo assim a passagem do Egito para a próxima fase da competição depois de 9 grandes penalidades.