O Santos conseguiu uma vitória épica sobre o Atlético-MG, em Belo Horizonte. Nos acréscimos, o lateral Daniel Guedes fez um belo gol de falta e garantiu os três pontos pelo placar mínimo.
A partida foi muito movimentada, e com dois pênaltis desperdiçados: aos 29 minutos do primeiro tempo, Kayke bateu para a defesa de Victor e pouco antes do intervalo foi a vez de Vanderlei impedir o gol de Fred pela marca da cal.
Vanderlei, aliás, foi o grande nome do jogo. O goleiro santista, que está sendo observado de perto por Tite e provavelmente vai aparecer na próxima lista da Seleção, fez seis boas defesas e terminou o jogo com olhos marejados pelas marcas da partida. Afinal de contas, após algumas divididas com os jogadores atleticanos o goleiro ficou com alguns ferimentos e só não foi substituído porque o Peixe já havia feito as três alterações.
INDESTRUTÍVEL! Marcas da raça do #MelhorGoleiroDoBrasil! pic.twitter.com/tmg7MRbcRm
— Santos Futebol Clube (@SantosFC) July 13, 2017
Autor do gol da vitória, Daniel Guedes vibrou com o primeiro tento com a camisa santista e garantiu que o que importa é o sabor da vitória: “A gente sabia que jogar aqui é muito difícil, jogar contra o Atlético-MG aqui é sempre muito complicado, muita pressão no início do jogo. A gente sabia que tínhamos que fazer o gol nas oportunidades que tivéssemos (...) Independente do que aconteça na partida, a vitória é o mais importante e a gente conseguiu isso hoje”, afirmou para o SporTV.
(Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG)
Do outro lado, o técnico do Atlético-MG elogiou o bom volume ofensivo de seus comandados. Entretanto, reclamou da falta de poder decisivo para resolver os lances de perigo. Em 24 arremates a gol, o Galo acertou apenas seis na direção da meta.
“Dizer que nosso time jogou mal, não posso dizer. Foi uma partida aberta, as duas equipes poderiam ter matado, cada uma com sua característica. O Vanderlei, em dez minutos com problema, aí sim, a gente circulou a bola e não conseguiu chutar em gol. Não sei nem se tivemos essa oportunidade, talvez com o Fábio [Santos], que optou por dar um passe de lado. Talvez esse tenha sido um erro de avaliação dentro de campo”, avaliou.
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“A derrota, para a gente, tem que doer. Não foi a produção, foi a falta de definição das jogadas. Duas penalidades desperdiçadas, uma para a gente no final do primeiro tempo, que poderia nos colocar em vantagem. Fizemos as mudanças para que pudéssemos ter mais jogo e mais alternativas ofensivas. Rafael [Moura], Robinho e Valdívia contribuíram de alguma forma, mas, quando você se expõe um pouco mais, você dá ao adversário o que ele quer, que é o contra-ataque. Foi um jogo bem distinto. A frustração é grande. Temos que reavaliar para reunir forças e reerguer”.