É injusto comparar Kasper Schmeichel a Peter Schmeichel. Ele mesmo nunca escondeu o seu incômodo com as intermináveis perguntas sobre seu pai e ídolo da Dinamarca. Mas fica cada vez mais difícil.
O goleiro quase classificou a sua seleção para às quartas de final. Faltou muito pouco. Contra a Croácia, Schmeichel defendeu um pênalti de Modric no segundo tempo da prorrogação e outros de Badelj e Pivaric na disputa das penalidades. Mas não deu, uma vez que viu seus companheiros desperdiçaram duas cobranças.
A eliminação é dolorosa, é óbvio. Eleito o melhor em campo, Schmeichel não viu o seu pai comemorar feito um louco e claramente orgulhoso da grande defesa na cobrança de Modric.
“É um sentimento estranho. Existe uma incrível decepção, mas ao mesmo tempo um enorme orgulho de nosso desempenho. Nós tivemos a oportunidade e acho que fomos melhores na segunda etapa”.
Mesmo eliminado, Kasper vai ser lembrado como um dos personagens desta Copa do Mundo. Assim como seu pai, titular na melhor campanha da Dinamarca em Copas (em 1998, nas quartas).